|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Grupo propõe elo entre tradição e judaísmo
DA ENVIADA A CAMPINA GRANDE
O casamento entre primos
na região Nordeste pode ter
origem no judaísmo. A hipótese é de alguns dos pesquisadores da UEPB, que veem
semelhanças entre costumes
da área e a tradição judaica.
A influência pode ter tido
origem nos séculos 16 e 17,
quando os marranos ou cristãos-novos, conversos de origem judaica, vieram para o
Brasil na esteira da colonização portuguesa.
Apesar de terem sido forçadamente convertidos ao
cristianismo, alguns costumes do judaísmo teriam se
mantido na região até hoje.
O mais óbvio deles é a endogamia, ou seja, o hábito de
só se casar com membros da
própria comunidade. No judaísmo mais tradicional, isso
acontece para evitar a mistura étnica com indivíduos não
judeus, como forma de preservar o grupo.
Usos menos óbvios do cotidiano, no entanto, talvez remetam também ao judaísmo.
Por exemplo, o hábito de comer "jabá"(carne seca com
pouco sangue) aos sábados.
Isso lembraria a proibição,
presente no Antigo Testamento, do consumo de carne
com o sangue do animal,
bem como o dia sagrado do
judaísmo, que é o sábado.
MENOS NÃO É MAIS
Controvérsias étnicas à
parte, outro dado preocupante levantado pelos pesquisadores é que a quantidade de pessoas com deficiência parece aumentar na medida em que o tamanho do
município diminuiu.
A conclusão é de um estudo coordenado pelo geneticista Mathias Weller, da
UEPB. Ele fez uma análise
dos dados do Datasus (Sistema de Informação da Atenção Básica do SUS) sobre a
distribuição de indivíduos
com deficiência em 223 municípios da Paraíba.
Weller notou que as cidades mais interioranas do Estado- que também são as
menos populosas- têm em
média 1/6 mais deficientes
em comparação com a área
litorânea.(SR)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Marcelo Gleiser: Evitando o vazio Índice | Comunicar Erros
|