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Mercado será definido por novo tratado
CLAUDIO ANGELO
EDITOR DE CIÊNCIA
O mercado internacional
de carbono terá seu atestado
de saúde ou de óbito em dezembro, na conferência do
clima de Copenhague. O encontro deverá definir quanto
os países cortarão de suas
emissões para salvar o clima
da Terra. O tamanho do mercado depende do tamanho
do compromisso.
O Protocolo de Kyoto, em
vigor hoje, estabeleceu como
meta cortar 5,2% das emissões dos países industrializados em relação a 1990 até
2012. Isso gera um mercado
de até US$ 1 bilhão ao ano
(considerando um preço de
US$ 10 por tonelada).
O quadro que se desenha
para Copenhague é muito
mais promissor. Primeiro, a
meta de redução do próximo
acordo precisa ser mais ambiciosa -entre 20% e 40% de
corte até 2020. Depois, porque o maior poluidor do planeta, os EUA, estão de volta à
mesa. Ao criar um sistema de
"governança" de carbono, o
Brasil quer mostrar que pode
atrair investimentos na área.
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