São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011

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Projetos de transporte incentivarão mais plantio

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

A pressão sobre terras agricultáveis no entorno da Amazônia deverá aumentar nos próximos anos, com a conclusão de projetos de rodovia e ferrovia na região Norte.
Metade da soja brasileira é exportada. Hoje, dos 35 milhões de toneladas/ano de soja da região Centro-Oeste e do Tocantins, 90% vão para portos no Paraná e em São Paulo. Com portos na região, o custo cairia pela metade.
No próximo ano, o governo deverá concluir as obras de asfaltamento da BR-163, entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA). Assim, será possível acessar os portos de Santarém, Vila do Conde e Outeiro, todos no Pará, por menos da metade da distância percorrida em rodovia até os portos brasileiros no litoral.
O porto de Santarém suporta navios chamados Panamax, com capacidade para 60 mil toneladas.
Como a maior parte das exportações de grãos são para a China, e em três anos uma obra vai duplicar a capacidade do canal do Panamá (que dá acesso ao Pacífico e ao país asiático), a tendência é que a demanda de exportações pelo Norte cresçam mais.
E há uma ferrovia, a Centro-Oeste, que ligará Rondônia à Norte-Sul, passando por toda a área agrícola da soja, com previsão de ter a licitação lançada neste ano para obras em 30 meses.


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