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Universidade inglesa investiga elo entre sala de Rutherford e câncer
Local onde foi feita pesquisa pioneira do átomo, há 100 anos, pode ter radiação
JONATHAN BROWN
DO "INDEPENDENT"
A radiação deixada por experimentos feitos há um século
por Ernest Rutherford, o primeiro homem a partir o átomo,
pode ser parcialmente responsável pela morte de até quatro
funcionários da Universidade
de Manchester (Reino Unido).
Entre 1909 e 1917, Rutherford conduziu seus experimentos na sala 2.62 do edifício que
hoje leva seu nome. Ali ele investigou as propriedades do radônio e do polônio -e experimentos com material radioativo foram feitos ali até 1947. A
segurança do prédio, desde então, nunca foi testada.
Preocupações com a radiação deixada no prédio começaram a ser levantadas no ano
passado, com a morte por câncer do psicólogo Hugh Wagner.
Ele trabalhou por 20 anos na
sala 2.62, hoje pertencente ao
Departamento de Psicologia.
John Clark, outro pesquisador, havia morrido em 1993.
Em fevereiro, a portuguesa Vanessa Santos-Leitão, que também trabalhava no local, morreu também por causa de um
tumor na cabeça.
A última morte, de Arthur
Reader, na semana passada,
acendeu na família do outro
funcionário do edifício Rutherford o temor de que tudo não é
uma mera coincidência.
A universidade insiste que
não há elo causal entre o prédio
e as mortes, mas anunciou que
vai investigar o caso.
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