São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 2003 |
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COLUMBIA Nasa anuncia que vai prosseguir com o plano de levar um professor ao espaço Apesar do desastre com o ônibus espacial Columbia e da perda de sua tripulação, no último dia 1º, a Nasa diz que vai manter o programa de professores-astronautas. Mesmo depois do acidente, a agência espacial norte-americana continua recebendo centenas de inscrições de educadores dos EUA. Iniciado no ano passado, o programa tem como missão estimular o ensino de ciências ao levar para fora da Terra professores de escolas americanas. Na verdade, trata-se do segundo esforço da Nasa nesse sentido. O programa Professores no Espaço foi originalmente concebido em 1984, mas sofreu cortes dois anos depois, quando a primeira selecionada, Christa McAuliffe, morreu a bordo da nave Challenger, na explosão ocorrida em 28 de janeiro de 1986, logo após o lançamento. A iniciativa só foi retomada recentemente, e a Nasa agora diz que não pretende interromper o programa de seleção. Em vez disso, a agência anuncia que segue trabalhando para ampliar a segurança dos ônibus espaciais. Um dos objetivos é desenvolver estratégias para que em futuros vôos os astronautas possam fazer inspeções das pastilhas protetoras que revestem a fuselagem da nave. Perda ou dano nessas peças sob a asa esquerda do Columbia, antes do pouso, é a principal hipótese da comissão de investigação para explicar a desintegração do veículo. As investigações prosseguem sem novos desdobramentos. O painel independente anunciou ontem os nomes dos 21 especialistas que estão conduzindo o estudo, selecionados dos quadros das Forças Armadas e de várias agências governamentais dos EUA. A comissão ainda não determinou a causa dos danos nas pastilhas do Columbia. (DA REDAÇÃO) Texto Anterior: Visão dupla Índice |
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