São Paulo, sexta-feira, 26 de junho de 2009

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Cientistas presos no MS têm liberdade provisória

Americanos faziam estudos geológicos com grupo de SP

RODRIGO VARGAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ

A Justiça Federal de Mato Grosso do Sul atendeu na noite de ontem o pedido de liberdade provisória da defesa dos pesquisadores americanos Mark Andrew Tress, Kellu Michael Wendt e Michael Matthew McGlue, presos na semana passada quando extraíam sedimentos em lagoas no Pantanal.
Os três estavam havia nove dias na carceragem da Polícia Federal em Corumbá (440 km de Campo Grande). Após o pagamento de fiança -estipulada em R$ 5.000 para cada um-, eles deixaram o local por volta das 21h (horário de Brasília).
Segundo o advogado Roberto Lins, que os representa, a Justiça ordenou a retenção dos passaportes dos pesquisadores até o final do inquérito.
O despacho determinou ainda que os pesquisadores se façam representar, em todas as fases do inquérito aberto, para apurar possíveis crimes de usurpação ou exploração de matéria-prima da União e execução de pesquisa de recursos minerais sem autorização.
A pesquisa era feita em cooperação com dois pesquisadores brasileiros: Fabrício Aníbal Corradini e Aguinaldo Silva, da Unesp de Rio Claro. Eles também foram detidos pela PF e depois liberados após pagamento de fiança.
Em nota, a Unesp descreveu a parceria como "colaboração científica informal" com a Universidade do Arizona.
O estudo pretende medir variações climáticas ocorridas na região nos últimos 30 mil anos.


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