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Cientistas presos no MS têm liberdade provisória
Americanos faziam estudos geológicos com grupo de SP
RODRIGO VARGAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CUIABÁ
A Justiça Federal de Mato
Grosso do Sul atendeu na noite
de ontem o pedido de liberdade
provisória da defesa dos pesquisadores americanos Mark
Andrew Tress, Kellu Michael
Wendt e Michael Matthew
McGlue, presos na semana passada quando extraíam sedimentos em lagoas no Pantanal.
Os três estavam havia nove
dias na carceragem da Polícia
Federal em Corumbá (440 km
de Campo Grande). Após o pagamento de fiança -estipulada
em R$ 5.000 para cada um-,
eles deixaram o local por volta
das 21h (horário de Brasília).
Segundo o advogado Roberto
Lins, que os representa, a Justiça ordenou a retenção dos passaportes dos pesquisadores até
o final do inquérito.
O despacho determinou ainda que os pesquisadores se façam representar, em todas as
fases do inquérito aberto, para
apurar possíveis crimes de
usurpação ou exploração de
matéria-prima da União e execução de pesquisa de recursos
minerais sem autorização.
A pesquisa era feita em cooperação com dois pesquisadores brasileiros: Fabrício Aníbal
Corradini e Aguinaldo Silva, da
Unesp de Rio Claro. Eles também foram detidos pela PF e
depois liberados após pagamento de fiança.
Em nota, a Unesp descreveu
a parceria como "colaboração
científica informal" com a Universidade do Arizona.
O estudo pretende medir variações climáticas ocorridas na
região nos últimos 30 mil anos.
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