São Paulo, quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros Ucrânia dará contrapartida para ter foguete no Maranhão Parceria também inclui troca de tecnologia para produzir insulina ANA FLOR DE BRASÍLIA O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovych, disse ontem que dará a contrapartida ao projeto da empresa binacional Alcântara Cyclone Space, que desenvolve o foguete Cyclone 4. A Ucrânia entrará com R$ 250 milhões -43% do total. O aporte do Brasil será semelhante. A garantia foi dada à presidente Dilma Rousseff, que se reuniu em Brasília com Yanukovych na primeira visita oficial do ucraniano. A formalização do acordo permitirá o início de lançamentos de foguetes na base de Alcântara, no Maranhão, a partir de 2013. O plano brasileiro é permitir o lançamento de seis satélites ao ano. Com isso, o investimento seria recuperado em três anos. Dilma disse que o Brasil vai enviar engenheiros à Ucrânia para serem treinados em empresas produtoras de veículos lançadores de satélites. "A instalação do sítio de lançamento do Cyclone 4 em Alcântara terá efeitos multiplicadores em atividade de sensoriamento remoto, serviços meteorológicos e controle do espaço aéreo", afirmou Dilma. Ela afirmou ainda que significará o "ingresso [do Brasil] no mercado de lançamento de satélites". INSULINA Ao Brasil interessa ainda a troca de tecnologia com a Ucrânia para produção de insulina, produto para o qual o país depende de importação. A parceria será entre uma empresa da área farmacêutica da Ucrânia e a Fundação Oswaldo Cruz. Segundo Dilma, a produção diminuirá o custo do medicamento usado por diabéticos. A Ucrânia tem interesse na troca de experiência com o Brasil na área de produção de medicamentos para Aids e em biocombustíveis. Texto Anterior: Morre pioneiro da inteligência artificial Índice | Comunicar Erros

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