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Tamar investiga
eficiência de
proteção a réptil
DO ENVIADO ESPECIAL A SAN JOSÉ
Embora não tenha feito apresentação alguma nas sessões
principais do 24º Simpósio da
Sociedade Internacional de
Tartarugas Marinhas, o Projeto
Tamar também realiza um
grande projeto para investigar
o impacto de medidas mitigadoras na pesca de espinhel (linhas com milhares de anzóis).
O programa, batizado de Plano Nacional de Redução de
Captura Acidental, tem base
num convênio entre o Tamar, a
Univali (Universidade do Vale
do Itajaí) e armadores envolvidos na pesca de espinhel, cujos
barcos partem de Santos (SP) e
de Itajaí (SC).
Na fase piloto do projeto, iniciada em 2000, participaram
três armadores e um barco de
pesquisa do Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis). O trabalho conta também com a colaboração de pesquisadores do ramo havaiano
da Noaa (Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera
dos EUA). O primeiro cruzeiro
foi realizado há um mês.
Além dos anzóis circulares,
que fisgam tartarugas cabeçudas e de couro de forma mais
superficial, estão em teste iscas
de lula tingidas de azul e repelentes de tartaruga (compostos
que provocam aversão).
Segundo Neca Marcovaldi,
45, do Tamar, o tingimento não
tem efeito sobre as tartarugas,
mas possui eficácia comprovada com o albatroz, ave que
também se interessa pelas iscas. Como já está sendo aceito
pelos pescadores, incluir o repelente equivaleria a matar
dois coelhos com uma só cajadada -ou melhor, a salvar
duas espécies com uma só linhada.
(ML)
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