|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Fósseis achados nos EUA indicam que "Triceratops" podiam viver em grupos
Steve Brusatte
|
|
Reconstituição do crânio de Triceratops achado nos EUA
DA REPORTAGEM LOCAL
Não chega a ser um rebanho, mas pela primeira vez
paleontólogos encontraram
três fósseis do dinossauro
Triceratops juntos, indicando que esses grandes herbívoros quadrúpedes podiam
viver em grupos, e não como
indivíduos solitários. Outro
aspecto inédito da descoberta é o fato de que os três indivíduos eram todos jovens.
Com seus três chifres -daí
o nome, em latim-, o Triceratops é um dos dinos mais
facilmente reconhecíveis,
lembrando um rinoceronte
que tomou anabolizantes.
Já foram achados mais de
50 fósseis desse animal típico do final do Período Cretáceo na América do Norte, entre 68 milhões a 65 milhões
de anos atrás, mas até agora
sempre de indivíduos isolados. Os novos fósseis estão
descritos no "Journal of Vertebrate Palentology".
Eles foram encontrados
em 2005 na formação Hell
Creek, no estado de Montana (EUA), por Helmuth
Redschlag, um voluntário
que ajudava nas escavações
do Museum Burpee de História Natural. Redschlag é fã
da série "Os Simpsons", por
isso pediu para os pesquisadores batizarem o local da
descoberta de "sítio Homer".
"A ideia de que esses Triceratops viviam juntos e morreram juntos é uma interpretação do sítio", disse à
Folha, Steve Brusatte, pesquisador do Museu Americano de História Natural.
As rochas indicam que o
sítio Homer foi formado como resultado de uma inundação localizada. Mas as
águas poderiam ter simplesmente arrastado ao acaso
três jovens dinos.
Segundo Brusatte, há dois
bons argumentos para demonstrar que os três estavam juntos: as rochas e a
probabilidade.
"As rochas nos contam
que a inundação não foi um
grande evento que teria coletado carcaças em larga extensão do ambiente. Está
claro que os três Triceratops
foram enterrados aos mesmo tempo, porque estão
presos em uma "represa" formada por uma tora gigante
que parou os ossos."
(RBN)
Texto Anterior: Estudo sugere forma de controlar aversão à perda Próximo Texto: +Marcelo Gleiser: Misteriosos vazios cósmicos Índice
|