São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 2008

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Grupo defende priorizar recursos em pesquisas com células adultas

Declaração de Brasília teve assinatura de cientistas, juristas e parlamentares

DA REPORTAGEM LOCAL

Cientistas, parlamentares e juristas em defesa da vida contrários à liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias defendem seu ponto de vista num manifesto chamado de Declaração de Brasília. No documento, eles afirmam que têm sido pouco divulgadas informações relevantes à população em geral e aos portadores de doenças graves.
O grupo afirma que, "ao contrário do que tem sido veiculado e acriticamente aceito pela opinião pública, as células-tronco embrionárias não são a grande promessa para gerar terapias". "Na verdade, são as células-tronco adultas que têm produzido expressivos resultados, que se apresentam ainda mais promissores depois do desenvolvimento da técnica de indução de pluripotencialidade em células adultas."
Entre os 18 signatários estão o subprocurador-geral da República, Claudio Fonteles, o advogado e professor emérito da Universidade Mackenzie Ives Gandra Martins, e o presidente da Associação Nacional Pró-Vida-Família, Humberto Vieira.
Afirma-se na declaração que, após dez anos de intensas pesquisas, não há protocolo aprovado com células-tronco embrionárias humanas. "No modelo animal, essas células têm resultado na formação de teratomas, entre outros problemas graves". A carta defende que, como o país que não dispõe de muitos recursos para pesquisa, "é crucial que sejam bem empregados". "O campo das células-tronco adultas é uma realidade e muito mais promissor."


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