|
Texto Anterior | Índice
Grupo defende priorizar recursos em pesquisas com células adultas
Declaração de Brasília teve assinatura de cientistas, juristas e parlamentares
DA REPORTAGEM LOCAL
Cientistas, parlamentares e
juristas em defesa da vida contrários à liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias defendem seu ponto de
vista num manifesto chamado
de Declaração de Brasília. No
documento, eles afirmam que
têm sido pouco divulgadas informações relevantes à população em geral e aos portadores
de doenças graves.
O grupo afirma que, "ao contrário do que tem sido veiculado e acriticamente aceito pela
opinião pública, as células-tronco embrionárias não são a
grande promessa para gerar terapias". "Na verdade, são as células-tronco adultas que têm
produzido expressivos resultados, que se apresentam ainda
mais promissores depois do desenvolvimento da técnica de
indução de pluripotencialidade
em células adultas."
Entre os 18 signatários estão
o subprocurador-geral da República, Claudio Fonteles, o advogado e professor emérito da
Universidade Mackenzie Ives
Gandra Martins, e o presidente
da Associação Nacional Pró-Vida-Família, Humberto Vieira.
Afirma-se na declaração que,
após dez anos de intensas pesquisas, não há protocolo aprovado com células-tronco embrionárias humanas. "No modelo animal, essas células têm
resultado na formação de teratomas, entre outros problemas
graves". A carta defende que,
como o país que não dispõe de
muitos recursos para pesquisa,
"é crucial que sejam bem empregados". "O campo das células-tronco adultas é uma realidade e muito mais promissor."
Texto Anterior: Foco: Advogado causa confusão ao acusar cadeirantes de serem pagos por empresa Índice
|