DE SÃO PAULO

O pano de fundo dos lamentos de Eugene Cernan sobre o programa espacial tripulado nos EUA é a abordagem do governo Obama para o tema -que pode ser resumida numa frase: nada de volta à Lua.
Esse é o resultado lógico da decisão de Obama de abandonar o programa Constellation, bolado durante a gestão de seu antecessor, George W. Bush, e que previa a construção de uma espaçonave capaz de fazer o mesmo serviço que as Apollo realizavam nos anos 1960 e 1970.
Tal nave seria a substituta natural dos ônibus espaciais, que estão prestes a se aposentar. O atual governo dos EUA, contudo, chegou a anunciar que passaria a depender da iniciativa privada para acessar a órbita terrestre nas próximas décadas.
Sob muitas críticas, inclusive as de Cernan, Obama voltou atrás e afirmou, em abril, que a Nasa teria um veículo próprio, capaz de permitir uma viagem a Marte. O cronograma para isso, contudo, é incerto.


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