São Paulo, sexta-feira, 29 de novembro de 2002

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Modelo resolve o mistério dos planetas gasosos

DA REPORTAGEM LOCAL

Bem que muitos astrônomos gostariam de varrer o monte de planetas gigantes extra-solares que foram encontrados nos últimos anos para debaixo do tapete cósmico. Os modelos mais tradicionais sugerem que bolas de gás como Júpiter ou Saturno são extremamente raras -algo que com certeza não são. Por sorte, novas respostas agora vêm ao resgate.
Um modelo testado em simulações muito detalhadas parece explicar como os planetas gigantes podem se formar mais rápido e mais vezes do que julgavam as teorias tradicionais. Os resultados estão na edição de hoje da revista "Science" (www.sciencemag.org).
Os modelos antigos exigiam um tempo de formação de 1 milhão de anos, mas também sugeriam que não haveria gás suficiente durante todo esse período para dar origem a esses monstrengos gasosos.
A solução foi sugerir um modelo alternativo em que, nos primórdios da formação de um sistema planetário, instabilidades gravitacionais no disco de gás e poeira já induziriam o surgimento dos envelopes dos gigantes gasosos numa velocidade pelo menos dez vezes maior. (SN)


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