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Modelo resolve o mistério dos planetas gasosos
DA REPORTAGEM LOCAL
Bem que muitos astrônomos
gostariam de varrer o monte de
planetas gigantes extra-solares
que foram encontrados nos últimos anos para debaixo do tapete cósmico. Os modelos mais
tradicionais sugerem que bolas
de gás como Júpiter ou Saturno
são extremamente raras -algo
que com certeza não são. Por
sorte, novas respostas agora
vêm ao resgate.
Um modelo testado em simulações muito detalhadas parece explicar como os planetas
gigantes podem se formar mais
rápido e mais vezes do que julgavam as teorias tradicionais.
Os resultados estão na edição
de hoje da revista "Science"
(www.sciencemag.org).
Os modelos antigos exigiam
um tempo de formação de 1
milhão de anos, mas também
sugeriam que não haveria gás
suficiente durante todo esse período para dar origem a esses
monstrengos gasosos.
A solução foi sugerir um modelo alternativo em que, nos
primórdios da formação de um
sistema planetário, instabilidades gravitacionais no disco de
gás e poeira já induziriam o
surgimento dos envelopes dos
gigantes gasosos numa velocidade pelo menos dez vezes
maior.
(SN)
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