São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011 |
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Arqueólogos acham 'caixão' de família que julgou Jesus Cristo Ossuário encontrado em Israel é de parente do sacerdote Caifás
REINALDO JOSÉ LOPES EDITOR DE CIÊNCIA E SAÚDE Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus. A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos. A inscrição no ossuário, em aramaico ("primo" do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: "Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri". O nome "Caifás" é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça. Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás. Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo. O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original. Texto Anterior: Aves voltam a mata isolada na Amazônia Índice | Comunicar Erros |
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