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POLÍTICA CIENTÍFICA
São Paulo terá R$ 56 mi de convênio
Ministério anuncia acordo com BNDES para fomentar inovação
CRISTINA AMORIM
DA FOLHA ONLINE
O ministro da Ciência e Tecnologia, Ricardo Amaral, anunciou
ontem em São Paulo o projeto
Criatec (Criação de Tecnologia),
que prevê a transformação de
pesquisas desenvolvidas no Brasil, porém mantidas na gaveta, em
produtos para suprir o mercado
interno e o externo e ajudar a reduzir o déficit tecnológico do país.
A intenção é mapear os trabalhos desenvolvidos em instituições públicas e particulares para
formar um banco de projetos, que
ficaria à disposição de empreendedores. "Existe um sem-número
de inventos que estão nas prateleiras", disse Amaral. "E o papel
do cientista é inventar, não produzir", afirmou.
Dentro de duas semanas, o ministério assina um convênio com
o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para incentivar a criação de
pequenas e médias empresas com
base tecnológica. "Vamos aportar
capital de risco", disse o ministro.
Amaral não quis divulgar o valor do convênio, mas afirma que
"recurso não vai ser problema".
Ainda ontem, na abertura do 2º
Salão de Inovação Tecnológica,
que acontece no Expo Center
Norte, o ministro e o governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin,
assinaram um convênio que prevê a liberação de R$ 56 milhões
para o Estado em três anos.
A verba será destinada para
programas de cooperação -como o Convênio de Cooperação
Técnica e Científica entre o MCT e
a Fapesp (Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de São Paulo)- e de incentivo a jovens cientistas -como o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior,
que distribui 500 bolsas de estágio
em laboratórios para os alunos de
nível médio de escolas públicas.
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