São Paulo, sexta-feira, 30 de agosto de 2002 |
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+ curtas Rússia sem Kyoto Sob pressão da comunidade internacional para ratificar o Protocolo de Kyoto, que busca reduzir as emissões de gás carbônico, a Rússia deve desistir de seu compromisso de ratificar o pacto. É o que aconselha ao governo russo o pesquisador Vitaly Morozov, consultor do Ministério dos Recursos Naturais do país sobre o pacto. "Como cientista, entendo que Kyoto não irá resolver o problema climático", afirmou. Aviso britânico John Prescott, vice-primeiro-ministro do Reino Unido, alertou ontem os delegados reunidos em Johannesburgo: um fracasso da Rio +10 seria um golpe de morte no sistema de negociações multilateral da ONU. "Isso seria trágico para o mundo todo e principalmente para os que estão na pobreza e no desespero", disse Prescott. Negociadores britânicos também lamentaram ontem a ausência de George W. Bush no evento. OGMs na mira O Banco Mundial anunciou ontem a criação de um painel científico internacional que irá avaliar a segurança de OGMs (organismos geneticamente modificados ou transgênicos) para a alimentação humana. A idéia é ajudar governos a decidir quais biotecnologias são seguras e têm potencial para combater a fome. O líder do projeto será Robert Watson, ex-presidente do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança Climática). Protesto liberado O governo sul-africano decidiu ontem liberar o megaprotesto das ONGs e dos manifestantes antiglobalização, marcado para acontecer neste sábado em Johannesburgo. Espera-se que cerca de 20 mil pessoas saiam do miserável subúrbio de Alexandra em direção ao Sandton Centre, onde acontecem as discussões da Rio +10. A decisão veio de um acerto entre o governo e as ONGs. Texto Anterior: O despertar das nações para um futuro incomum Índice |
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