São Paulo, domingo, 31 de julho de 2011

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ANÁLISE

Asiáticos podem até vencer nova corrida rumo à Lua

SALVADOR NOGUEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os chineses estão chegando com tudo, numa hora em que o programa espacial americano sofre debandada e seus tradicionais parceiros já não olham para a Nasa com os mesmos olhos de outrora.
É impossível não contrastar os últimos passos seguros da China com as titubeadas ianques. E o objetivo do lado de lá do mundo é esse mesmo. Como uma potência espacial emergente, os chineses alimentam seu sonho de conquista espacial com os benefícios de imagem decorrentes, seguindo a mesma receita que impulsionou a corrida entre os EUA e os soviéticos.
A cada nova missão chinesa, há um salto tecnológico, permitindo que eles cubram rapidamente tudo o que já foi feito no espaço por seus principais concorrentes. Europeus e japoneses sonham com a entrada da China no consórcio da ISS para resgatá-los do imobilismo.
Ao que tudo indica, não vai acontecer, principalmente porque a China não precisa disso. Em 2020, quando os chineses tiverem seu novo lançador de alta capacidade para colocar em órbita os elementos mais pesados de sua futura estação espacial, poderão usar o mesmo foguete para planejar missões tripuladas à Lua (um objetivo já declarado, mas não estabelecido em cronograma).
Enquanto isso, os americanos patinam. Quem será que vai chegar primeiro?


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