São Paulo, quinta-feira, 31 de agosto de 2000 |
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AMBIENTE Fim de geleiras pede uma ação global, diz ONG
DA REDAÇÃO A presença de água líquida sobre a calota do pólo Norte, anunciada há poucos dias, não é a única notícia arrepiante sobre geleiras, anuncia em relatório a organização não-governamental dos EUA Worldwatch Institute. É apenas um de três estudos recentes sobre o derretimento geral. Na realidade, há uma série de indícios gelados de que o aquecimento global é uma realidade. Com o acúmulo de gases como o carbônico (CO2) na atmosfera, produto da queima de combustíveis fósseis, a radiação solar fica presa, aquecendo a atmosfera além do normal. A ONG afirma que uma pesquisa dos cientistas noruegueses Lars Smedsrud e Tore Furevik, da Universidade Bergen, projetou um oceano Ártico desprovido de gelo no verão, em 50 anos. Já se foram 42% da espessura da calota. O outro estudo, de W. Krabill, saiu na revista "Science" em 21 de julho e indica que a massa de gelo sobre a Groenlândia está diminuindo. Medições semelhantes vêm sendo feitas nas geleiras sobre cadeias de montanhas, como Andes, Alpes e Himalaia. "Temos energia eólica, solar e geotérmica mais do que suficiente para ser economicamente utilizada para mover a economia mundial", afirma o relatório. "Se incorporarmos o custo da perturbação do clima no preço dos combustíveis fósseis, o investimento rapidamente migraria para fontes de energia benignas." Texto Anterior: Ecologia: Mudança climática ameaça habitat Próximo Texto: Panorâmica: Computador é capaz de projetar e construir robôs sem ajuda de seres humanos Índice |
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