São Paulo, segunda-feira, 31 de agosto de 2009

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Nova técnica permite desvendar cor de penas dos dinossauros

Trabalho de grupo americano pode desencadear "corrida paleontológica"

ANDREW JOHNSON
DO "INDEPENDENT"

Um nova técnica para examinar fósseis deve colocar a comunidade de paleontólogos em uma corrida para identificar quais eram as cores dos dinossauros que exibiam penas e estruturas precursoras dos pelos.
O método surgiu de uma descoberta feita por cientistas do Museu Peabody de História Natural, de Connecticut (EUA). Os pesquisadores notaram que uma estrutura achada em alguns fósseis e antes tida como remanescente de bactérias era na verdade composta de vestígios de melanossomos -uma organela celular que armazena pigmentos.
Até agora, cientistas conseguiam apenas detectar a ausência ou presença de pigmentação, para saber se um animal é listrado, por exemplo. O novo trabalho, porém, permitirá investigar também o brilho e a cor dos animais. Um estudo sobre a descoberta foi publicado na revista "Biology Letters".
As penas usadas no trabalho eram de um fóssil encontrado na Alemanha, um animal do período jurássico ou cretáceo. A criatura tinha uma coloração preta, mas com lustruosidade azul, verde e cobre.
"As características das estruturas nos deixam confiantes em dizer que essas penas eram iridescentes [tinham reflexo multicolorido]", diz Derek Briggs, líder do estudo. "Não sabemos porém, a qual animal pertenciam as penas, porque seu esqueleto não foi achado."


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