|
Texto Anterior | Índice
Nova técnica permite desvendar cor de penas dos dinossauros
Trabalho de grupo americano pode desencadear "corrida paleontológica"
ANDREW JOHNSON
DO "INDEPENDENT"
Um nova técnica para examinar fósseis deve colocar a comunidade de paleontólogos em
uma corrida para identificar
quais eram as cores dos dinossauros que exibiam penas e estruturas precursoras dos pelos.
O método surgiu de uma descoberta feita por cientistas do
Museu Peabody de História
Natural, de Connecticut
(EUA). Os pesquisadores notaram que uma estrutura achada
em alguns fósseis e antes tida
como remanescente de bactérias era na verdade composta
de vestígios de melanossomos
-uma organela celular que armazena pigmentos.
Até agora, cientistas conseguiam apenas detectar a ausência ou presença de pigmentação, para saber se um animal é
listrado, por exemplo. O novo
trabalho, porém, permitirá investigar também o brilho e a
cor dos animais. Um estudo sobre a descoberta foi publicado
na revista "Biology Letters".
As penas usadas no trabalho
eram de um fóssil encontrado
na Alemanha, um animal do
período jurássico ou cretáceo.
A criatura tinha uma coloração
preta, mas com lustruosidade
azul, verde e cobre.
"As características das estruturas nos deixam confiantes
em dizer que essas penas eram
iridescentes [tinham reflexo
multicolorido]", diz Derek
Briggs, líder do estudo. "Não sabemos porém, a qual animal
pertenciam as penas, porque
seu esqueleto não foi achado."
Texto Anterior: Estudo ajuda a explicar longevidade Índice
|