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Foco

Reabilitação em SP inclui aulas em cozinha adaptada

MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO

Não é só nas aulas de fisioterapia tradicional que Osvaldo Luiz de Oliveira, 51, de Ilha Comprida (SP), percebe uma melhora na realização dos movimentos com os braços.

Na aula da cozinha experimental da unidade Morumbi da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, ele também ganhou mais autonomia: reaprendeu a usar os utensílios com segurança e a adaptá-los.

"Como eu moro sozinho, preciso cozinhar. Mas muita coisa deixei de fazer por ter dificuldades. Agora aprendi um jeito melhor", diz Osvaldo, que ficou tetraplégico após ter sido atropelado e sofrido uma queda.

Segundo a terapeuta ocupacional Ana Flávia Guimarães Moura, do Lucy Montoro, o objetivo das atividades é tornar o paciente o mais independente possível.

"Podemos recuperar o que o paciente tinha antes ou tentar chegar o mais perto daquilo com adaptações."

Essas adaptações na cozinha podem incluir talheres mais pesados ou com cabo mais grosso e uma tábua de carne com pregos que prendem os alimentos para que não seja preciso segurá-los.

Entre as outras atividades de terapia ocupacional oferecidas pela instituição há também aulas de maquiagem.

"Gosto de estar sempre bem arrumada. É muito bom quando a gente sente que está fazendo as coisas sozinha", conta Yolanda Nogueira Carrieri, 84, que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) e ficou com o lado esquerdo do corpo paralisado.


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