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Jipe da Nasa não viu metano, gás associado à vida

DE SÃO PAULO

A liberação dos primeiros dados detalhados sobre a atmosfera marciana decepcionou ontem entusiastas pela busca de vida extraterrestre por não incluir o gás metano, cuja existência na Terra está vastamente associada à presença de vida.

Um terceiro estudo da Nasa baseado em observações do jipe-robô Curiosity trata especificamente desse assunto, e já foi submetido à revista "Science", onde está sendo revisado. Alguns cientistas da Nasa, porém, já admitem que o resultado é negativo: mesmo que haja algum metano na atmosfera marciana, está abaixo da capacidade de detecção do jipe.

Para os cientistas, não é necessariamente um sinal de que o gás nunca tenha existido no planeta. O metano poderia ter sido produzido e depois reagido para formar outros compostos ao longo dos anos.

MONTE SHARP

As medições sobre a atmosfera, porém, dão informação apenas sobre condições atuais do planeta, e o Curiosity está agora se dirigindo ao centro da cratera Gale. Lá fica o monte Sharp, o destino principal da missão, onde há rochas com idade estimada em até 3,5 bilhões de anos.

O mesmo instrumento que analisou o ar marciano agora --um par de espectrômetros de massa embutidos no jipe-- será usado para investigar pedras pulverizadas, e evidências passadas de metano aprisionado ainda não foram descartadas.


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