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No fim da vida

Astrônomos brasileiros acham estrela 'gêmea' do Sol mais velha

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA - Um grupo internacional de astrônomos com liderança brasileira identificou a gêmea solar mais velha já observada.

Com 8,2 bilhões de anos, o astro (HIP 102152) vive a 250 anos-luz de distância e está bem mais próximo do final de sua vida que o Sol, que tem 4,6 bilhões de anos. Estima-se que estrelas desse tipo vivam 10 bilhões de anos.

O resultado, divulgado pelo IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP, é fruto de observações feitas com o VLT (Very Large Telescope), do ESO (Observatório Europeu do Sul).

Em 2010, o governo brasileiro assinou um acordo para fazer do país o 15º membro da organização internacional --e o primeiro não europeu.

Jorge Meléndez, pesquisador da USP, conseguiu tempo no telescópio graças à postura do ESO de dar aos brasileiros acesso completo, mesmo antes da ratificação do acordo de cooperação, que ainda depende de aprovação no Congresso.

Meléndez usa as gêmeas solares para testar uma hipótese de que a baixa quantidade de certos elementos no interior da estrela está ligada à presença de planetas do tipo terrestre.

No caso da HIP 102152, cuja composição é similar à do Sol, ele já pode afirmar que não há planetas gigantes nas órbitas mais internas. Isso pode indicar que esse sistema é parecido com o do Sol, com os planetas gigantes (como Júpiter) nas regiões externas, e os terrestres (como o nosso) nas mais internas.


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