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Foco

Piranha vegetariana e 'minirrã' são novas espécies da Amazônia

DO "GUARDIAN"

Um macaco que ronrona, uma piranha vegetariana e um lagarto com listras como fogo estão entre as mais de 400 novas espécies amazônicas descobertas nos últimos quatro anos.

Encontradas entre centenas de expedições científicas feitas entre 2010 e 2013, as 441 espécies incluem 258 plantas, 84 peixes, 58 anfíbios, 22 répteis, 18 pássaros e um mamífero. A conta não inclui insetos e outros invertebrados.

"Com uma média de duas novas espécies identificadas por semana nos últimos quatro anos, fica claro que a Amazônia continua sendo um dos mais importantes centros de biodiversidade global", disse Damian Fleming, chefe dos programas para o Brasil e a Amazônia na WWF do Reino Unido, que compilou a lista.

Entre as novas espécies, está o macaco Callicebus caquetensis, da Amazônia colombiana, cujos filhotes têm um costume fofo: todos os bebês ronronam como gatos quando eles se sentem satisfeitos.

Algumas espécies podem ser perdidas justamente agora que estão sendo descobertas. Uma rã do tamanho de um dedal (Allobates amissibilis) ganhou um nome que significa "que pode ser perdido", porque vive em uma área da Guiana que pode ser aberta ao turismo.

Outras espécies estão sendo ameaçadas. A "piranha vegetariana" Tometes camunani habita corredeiras no Brasil onde é encontrada sua principal fonte de alimento, uma planta aquática. Mas barragens e atividade de mineração no Estado do Pará, ameaçam o seu habitat.

Muitas das novas espécies de plantas e animais são encontradas em pequenas áreas e acredita-se que sejam endêmicas a partes pequenas da Amazônia.


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