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Empresa punida patrocinou nova sede de museu

DE SÃO PAULO

Uma das razões para a criação do bacharelado em arqueologia da USP é a nova sede do MAE (Museu de Arqueologia e Etnografia), que deverá abrir no ano que vem. É a primeira vez que o museu terá uma sede pensada para esse fim --e não prédios adaptados, como aquele onde fica.

Ironicamente, a nova sede é fruto de um dano ao patrimônio arqueológico.

O imponente edíficio Pátio Victor Malzoni, na avenida Brigadeiro Faria Lima, foi construído em um terreno que abrigava uma casa bandeirista construída no século 18. Os trabalhos se iniciaram sem pesquisa arqueológica prévia.

A obra foi embargada e no final de 2010 foi assinado um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) em que a incorporadora Brookfield, que liderava o empreendimento, se comprometeu a construir o novo museu. O projeto é do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

"O termo foi assinado visando a compensação dos danos que haviam sido causados", diz o procurador da República Adílson Prudente do Amaral Filho, que acompanha o cumprimento do termo.

A Brookfield informa que o TAC firmado pela empresa e o Ministério Público Federal teve como objetivo preservar o patrimônio arqueológico encontrado no terreno na avenida Faria Lima. (


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