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Ciência + Saúde

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Universidades concentram os estudos na área da saúde no Brasil

DE SÃO PAULO

A maior parte da pesquisa científica na área da saúde no Brasil não está em hospitais, mas em universidades e em institutos de pesquisa.

De acordo com a avaliação feita pelos cientistas da Universidade de Leiden (Holanda) sobre a produção científica brasileira, USP, UFMG e Unicamp lideram as pesquisas na área médica no país.

O primeiro hospital a aparecer na lista brasileira é o A.C. Camargo, em 15º lugar dentre todas as instituições que fazem pesquisa na área médica. Na frente dele há 13 universidades e a Fiocruz.

"No Brasil os hospitais realmente não têm tradição de fazer pesquisa porque é um custo a mais", avalia Vilma Regina Martins, cientista e diretora de Pesquisa do A.C.Camargo Cancer Center.

No A.C.Camargo há 150 pesquisadores envolvidos nas atividades de pesquisa, que consumiram R$ 23,5 milhões em 2013.

A maior parte do dinheiro, diz Martins, vem de agências de financiamento à ciência nacionais e internacionais. Cabe ao hospital pagar o salário dos pesquisadores e de outros profissionais, como técnicos de laboratório.

"Boa parte dos médicos também está envolvida de alguma maneira com as atividades de pesquisa", diz.

No ano passado, os cientistas do hospital publicaram 203 artigos acadêmicos em revistas científicas.

Hoje, o A.C. Camargo tem um banco com cerca de 50 mil amostras de tumores, com dados dos pacientes e do tratamento realizado.

No ranking de hospitais com produção científica há quatro hospitais atrás do A.C.Camargo: três deles ficam em São Paulo e um no Rio (veja a lista no infográfico).

Segundo o ranking, nenhuma outra região do país tem hospitais fazendo pesquisa científica de impacto.

O segundo colocado, o Inca (Instituto Nacional de Câncer), também tem foco no estudos dos tumores.

Nos demais, as linhas de pesquisa são mais variadas. No hospital Albert Einstein, uma das pupilas é a área de neurologia e pesquisa do cérebro.


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