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Plantão Médico

JULIO ABRAMCZYK - julio@uol.com

Teste neurológico importante completa 40 anos

Um dos exames mais empregados em prontos-socorros e UTIs está completando 40 anos e continua sendo um dos exames neurológicos mais importantes.

É a Escala de Coma de Glasgow, cuja pontuação é dada pela observação clínica de importantes sinais em pacientes que não conseguem se comunicar após grave trauma cerebral. O resultado orienta a equipe médica em relação ao nível de consciência do traumatizado, como assinala na revista médica "Lancet" deste mês o neurologista Steven Laureys.

Em 1974, Graham Teasdale e Bryan Jennett publicaram na "Lancet" a primeira escala prática para avaliação do coma e baixo nível de consciência. O coma é um estado em que uma pessoa se apresenta como se estivesse dormindo, mas sem atividades cerebrais superiores.

Esse pioneiro trabalho, segundo Laureys, revolucionou a pesquisa dos traumas cerebrais e deu início ao estudo científico do coma.

Também na "Lancet" deste mês, Teasdale explica como surgiu a escala: "O boato de que ela foi criada na mesa de um bar em Glasgow é, tristemente, falso".

Ela surgiu em 1971, explica, pela clara necessidade de comunicação entre hospitais locais do oeste da Escócia e a unidade neurológica especializada de Glasgow.

Naquela época, o nível de consciência de pacientes com trauma cerebral grave era dividido em comatoso, subcomatoso e obnubilado, entre outros termos imprecisos.


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