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Cidades sustentáveis são um dos temas principais na conferência COLABORAÇÃO PARA A FOLHAMaltratadas por engarrafamentos, má qualidade do ar, falta de saneamento e crescimento da população, as cidades foram escolhidas pela ONU como um dos dez setores-chave na transição para a economia verde. Em 2011, o Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) lançou relatório que traça o caminho para essa transição. Segundo o estudo, melhorar a infraestrutura urbana e a qualidade de vida das populações requer um investimento anual de US$ 308 bilhões nos próximos 40 anos. "Investimentos em melhoria urbana já estão sendo realizados e já dão retorno", diz Steven Stone, chefe do Departamento de Economia e Comércio do Pnuma. Um exemplo, segundo Stone, é a gestão do lixo. "No Brasil a reciclagem de materiais já movimenta cerca de R$ 4 bilhões por ano e evita que mais de 10 milhões de toneladas de gases de efeito estufa sejam lançados na atmosfera." Não é à toa que as cidades serão um dos grandes temas da Rio+20. Elas consomem 75% de toda a energia produzida e respondem por 80% das emissões de carbono. E não param de crescer: nos últimos 20 anos, o mundo ganhou 1,5 bilhão de habitantes -desses, 1 bilhão nasceram em cidades. No mesmo período, as megalópoles (aglomerações com mais de 10 milhões de habitantes) mais que dobraram: eram 10 em 1992 e passaram a 21 em 2012. A grande São Paulo é a terceira maior do mundo, com 20,3 milhões de pessoas. Está atrás apenas de Tóquio e Nova Déli. Um dos eventos sobre urbanismo da Rio+20 é o C40, encontro de prefeitos para discutir ações de combate e adaptação às mudanças climáticas. O encontro começa no dia 19 de junho, no espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é uma das lideranças esperadas. (AV) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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