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Oxford terá 13 bolsas integrais por ano para brasileiros Vice-reitor da instituição britânica anunciou acordo com o Ministério da Ciência, que vai pagar pelas vagas de graduação e pós
EDITORA-ADJUNTA DE TREINAMENTO Enquanto enfrenta cortes no financiamento que recebe do governo britânico e se vê forçada a aumentar mensalidades, a Universidade de Oxford vai destinar 13 vagas por ano a brasileiros. O vice-reitor da instituição, Andrew Hamilton, anunciou ontem um acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação pelo qual dez estudantes de pós-graduação e três de graduação poderão estudar em Oxford a cada ano, com bolsa integral. As bolsas, pagas pelo governo brasileiro, são para medicina, física, matemática e ciências biológicas. No Reino Unido, as verbas para ensino e pesquisa nas universidades sofrem cortes. Para o ano acadêmico de 2012/2013, a verba destinada a Oxford será 4,9% menor, de 177 milhões de libras (R$ 543 milhões). A redução no orçamento do governo para educação superior será de 18% no mesmo período. Para compensar, as instituições poderão aumentar o valor cobrado dos estudantes locais para até 9.000 libras (R$ 27.630) por ano. Esse aumento já está fazendo universidades britânicas receberem menos inscrições. Tentando lidar com essa nova realidade, Hamilton vem fazendo contatos com fundações e indivíduos pelo mundo em busca de recursos, papel que também desempenhou na visita ao Brasil. Em julho, Oxford recebeu uma das maiores doações de sua história, de 75 milhões de libras (R$ 230 milhões), do galês Michael Moritz, sócio do fundo de investimentos norte-americano Sequoia Capital e ex-aluno da universidade, e de sua mulher Harriet Heyman. O dinheiro vai para bolsas parciais a estudantes britânicos de baixa renda. Leia trechos da entrevista com Hamilton. -
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