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Vinhos - Alexandra Corvo O prazer de beber sem altas viagens Refresco do Novo Mundo Assistimos hoje a uma migração do consumidor do vinho explosivo para uma bebida mais sutil OS PAÍSES conhecidos como Novo Mundo são, basicamente, aqueles que não são a Europa. Já não são novidade e se estabeleceram como uma opção para o, às vezes, complicado estilo europeu. Estamos falando da Califórnia, do Chile, do Brasil, da Argentina, da África do Sul, da Austrália, da Nova Zelândia, entre tantos outros. Em comum, produzem vinhos carregados de extrato e álcool, são frutados e exuberantes. Isso porque têm verões mais quentes e secos ou, mesmo em safras mais frias ou chuvosas, podem lançar mão de quanta tecnologia, viticultural ou enológica, for necessária para deixar o vinho como quiserem. Essas manipulações sempre foram mais controladas na Europa, que busca evidenciar a expressão do clima e do solo oferecendo vinhos com bastante diferença de uma safra para outra. O estilo do Novo Mundo fez a alegria do grande público que não tem paciência para as sutilezas do vinho e só quer uma bebida de sabor previsível para se divertir. Nada de errado nisso, muito pelo contrário, a ideia do vinho é se divertir. No entanto, assistimos hoje a uma migração do consumidor do vinho explosivo para um mais sutil. Aos poucos, buscam vinhos com melhor equilíbrio entre álcool e acidez. O Novo Mundo, esperto às tendências, resolveu a questão, apresentando vinhos de suas regiões mais frescas. Sonoma, na Califórnia, Elqui, no Chile, a Patagônia argentina, a Nova Zelândia e o Paraná (quem diria) são alguns dos bons exemplos. Fáceis de combinar com comida e com as altas temperaturas do nosso país, já que podem ser tomados mais frescos, valem conhecer. -
Falernia Viognier 2010
Saurus Pinot Noir 2009
Dezem Malvasia 2008
Fox Brook Shiraz 2009 |
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