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Crítica / Restaurante Girarrosto resgata técnicas rústicas Antigo Pandoro dá lugar à casa que serve pratos toscanos feitos com assador giratório a lenha JOSIMAR MELOCRÍTICO DA FOLHA A reforma do antigo Pandoro deu lugar a um empreendimento ambicioso. Os novos proprietários não só mudaram a arquitetura, criando diferentes ambientes e funções, como construíram uma enorme estrutura e lhe deram um conceito que se traduz no nome do lugar: Girarrosto. O propósito do restaurante é servir a culinária da Toscana, resgatando técnicas de cozimento rústico como a grelha de carvão e o girarrosto -assador giratório a lenha, que assa carnes lentamente. O empreendimento tem três sócios: o chef Paulo Barros, 39 (ex-Due Cuochi); o empresário Paulo Kress, 40 (ambos já sócios no Kaá e no Italy); e outro sócio de Kress, Adriano Boscolo, 39. Dos objetivos gastronômicos do Girarrosto ressalta-se o pão, especialmente nas variedades que exigem crocância e massa firme. A estrela da grelha é o grelhado misto de frutos do mar em crosta de ervas com emulsão de limão-siciliano. O girarrosto também se alimenta de brasa verdadeira -mas aqui ela vem de fogo de lenha. São apenas quatro carnes (como a suculenta porqueta e a paleta de cordeiro). Da cozinha, que como grelha e forno tem no dia a dia a direção do italiano Massimo Barletti (que fez carreira na Toscana antes de vir ao Brasil, onde trabalhou anos no L'Hotel), saem também massas de boa estirpe. GIRARROSTO
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