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Crítica / Restaurante Cozinha fraqueja e clima atrai no Lupércio Como a casa não fecha entre o almoço e o jantar, varandas convidam para curtir a tarde com comes e bebes ao ar livre JOSIMAR MELOCRÍTICO DA FOLHA O restaurante Lupércio exala um ar de descontração que é reconfortante na aridez da cidade. Em uma esquina, ele fica numa casa com ar antigo. E é rodeado por varandas que convidam a comer ao ar livre -o que dá para fazer à tarde, já que a casa não fecha entre almoço e jantar. Quanto à comida, o Lupércio não tem especial brilho. O grupo de proprietários, que inclui quatro investidores, tem como sócio o paulista Carlos Martignano, 35, que nos últimos dez anos foi gerente em casas como Buddha Bar, La Mar e Serafina. Eles servem pratos principalmente italianos, com algumas intervenções francesas. O chef paulista Thiago Saldiva, 25, passou um tempo pela França e voltou ao Brasil em 2009, para trabalhar no restaurante Shimo. O cardápio é tomado por antepastos e tábuas de frios. Do forno a lenha, há focaccia e piadina (como a de mortadela, ricota de búfala, vinagre balsâmico e flor de sal). A entrada de polvo cozido chega dura e seca (um polvo minúsculo, que bem feito poderia ficar saboroso). A seção mais robusta tem risotos e massas. Mas o desempenho da cozinha fraqueja em outros itens. À costeleta de porco faltou ousadia para fazê-la menos passada. Para o pernil de cordeiro também falta suculência. Mais correto é o confit de pato com gratin de couve-flor e cebolas ao forno. LUPÉRCIO
ENDEREÇO r. Lupércio de Camargo, 98, tel. 0/xx/11 3062-6644 |
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