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Paisagismo requer espécies de planta que possuam raízes pouco agressivas
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o problema no piso é a raiz
de uma árvore, saiba que, para
cortar um espécime, é preciso
autorização da subprefeitura.
E para plantar também. Um
técnico avalia qual espécie é
mais indicada. Quaresmeira,
pata-de-vaca e resedá são
exemplos de árvores de raízes
pouco agressivas e de médio
porte -não precisam ser podadas por alcançar a fiação.
A arquiteta Marcela Ocke,
professora do curso de pós-graduação em paisagismo do Senac-SP (Serviço Nacional de
Aprendizagem Comercial), indica também o chorão -"A folha fica pendente, até o chão"-
e o hibisco, usado como arvoreta e não como arbusto -"Obtém-se esse efeito com uma poda de formação".
Em torno das árvores, é recomendável deixar 50 cm de terra
-sem invadir a faixa livre- para a raiz espalhar-se sem estourar o piso e assegurar a estabilidade da planta. Sobre a terra,
grelhas impedem que o espaço
vire depósito de lixo.
As calçadas verdes estão em
voga. Mas, para ter uma calçada
com grama, a lei exige uma largura mínima de 2 m.
As espécies devem ser adequadas à luminosidade. "A grama esmeralda agüenta sol e pisoteio, já a são carlos é ideal para meia-sombra", afirma Ocke.
Como o solo costuma estar
compactado com concreto e cimento, ela sugere prepará-lo
com areia, que é drenante.
Em uma faixa de 20 cm rente
ao muro já é possível plantar
um jardim. A moréia e o bambu
são muito usados.
"Não se devem plantar coroa
de cristo, pândanos e outras espécies com espinhos, assim como plantas tóxicas. Outro cuidado é evitar bloquear a visão
de placas de trânsito e das próprias vias", alerta Ocke.
(DF)
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