São Paulo, domingo, 02 de dezembro de 2007

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Paisagismo requer espécies de planta que possuam raízes pouco agressivas

DA REPORTAGEM LOCAL

Se o problema no piso é a raiz de uma árvore, saiba que, para cortar um espécime, é preciso autorização da subprefeitura.
E para plantar também. Um técnico avalia qual espécie é mais indicada. Quaresmeira, pata-de-vaca e resedá são exemplos de árvores de raízes pouco agressivas e de médio porte -não precisam ser podadas por alcançar a fiação.
A arquiteta Marcela Ocke, professora do curso de pós-graduação em paisagismo do Senac-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), indica também o chorão -"A folha fica pendente, até o chão"- e o hibisco, usado como arvoreta e não como arbusto -"Obtém-se esse efeito com uma poda de formação".
Em torno das árvores, é recomendável deixar 50 cm de terra -sem invadir a faixa livre- para a raiz espalhar-se sem estourar o piso e assegurar a estabilidade da planta. Sobre a terra, grelhas impedem que o espaço vire depósito de lixo.
As calçadas verdes estão em voga. Mas, para ter uma calçada com grama, a lei exige uma largura mínima de 2 m.
As espécies devem ser adequadas à luminosidade. "A grama esmeralda agüenta sol e pisoteio, já a são carlos é ideal para meia-sombra", afirma Ocke.
Como o solo costuma estar compactado com concreto e cimento, ela sugere prepará-lo com areia, que é drenante.
Em uma faixa de 20 cm rente ao muro já é possível plantar um jardim. A moréia e o bambu são muito usados.
"Não se devem plantar coroa de cristo, pândanos e outras espécies com espinhos, assim como plantas tóxicas. Outro cuidado é evitar bloquear a visão de placas de trânsito e das próprias vias", alerta Ocke. (DF)

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