São Paulo, domingo, 03 de junho de 2007

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Cabeça nas nuvens

Travesseiros passam a se moldar segundo as necessidades anatômicas de cada usuário

Renato Stockler/Folha Imagem
DIFERENTES Sérgio Padilla sofre da coluna e usa travesseiro de espuma; sua mulher, Paula Nicolini, tem dois de plumas

GIOVANNY GEROLLA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cada cabeça, um travesseiro. Ao escolher o modelo ideal para uma boa noite de sono, a tendência são os que se adaptam à anatomia de cada dorminhoco.
Para dormir feito pedra -e não sobre pedra-, os travesseiros assumem formas, alturas e até camadas que se ajustam à largura do ombro do usuário.
Além dos adaptáveis feitos de espuma comum, há opções mais sofisticadas, como as com componentes magnéticos para aumentar a oxigenação do sangue.
"Uma tendência é o material viscoelástico, que se molda ao corpo e oferece melhor conforto térmico", explica Alexandre Assunção, 32, gerente de marketing da fabricante Dow.
Nesse caso, o que pode provocar insônia é o preço. "Ele custa até 70% mais, com exatamente a mesma durabilidade da espuma comum", compara.

Posições
Dormir com a cabeça nas nuvens pede pés no chão ao eleger a altura e o material do travesseiro. A primeira dica é testá-lo para checar se é adequado para a largura dos ombros.
Essa medida varia com a posição adotada para dormir. "Para quem dorme de lado, o pescoço deve ficar alinhado com a coluna", indica o massoterapeuta Ronaldo Yamashiro, 34. Entre pescoço e ombro, deve haver um ângulo de 90.
"Um segundo travesseiro entre os joelhos relaxará a coluna", orienta Yamashiro.
"A pior posição para dormir é a de bruços", diz Silmara Bueno, 33, fisioterapeuta e pesquisadora de medicina do sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
"Para essa posição, o travesseiro precisa ser baixo." A mesma orientação é válida para quem dorme do jeito contrário, de barriga para cima.


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