São Paulo, domingo, 06 de maio de 2007

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COLORIDOS

Vidro perde transparência para ganhar mais espaço

Ao deixar de ser incolor, material aparece mais em pisos e paredes

DA REPORTAGEM LOCAL

Ao trocar a transparência natural pela cor, o vidro é uma opção para quem quer aproveitar a luz sem perder privacidade.
Vidros que vêm coloridos "de fábrica" podem revestir pisos e paredes. O modelo Cristallo, da Cinex (www.cinex.com.br), tem uma face fosca, obtida com aplicação de ácido, e outra pintada e pode ser temperado.
Entre os tons em alta, a arquiteta Patricia Martinez detectou fumê e bronze como tendências no último Salão Internacional do Móvel de Milão. "Vou usar divisórias de vidro nessas cores no escritório que farei para a CasaCor", adianta.
Para quem prefere pintar o vidro, tintas próprias para o material ampliam sua aquarela de possibilidades.
A Collor Glass lançou as cores rubi, abacate, mostarda, tangerina, ameixa e prata na 6ª Fenavid (Feira Nacional do Vidro, Alumínio, Molduras e Cia.), encerrada na última sexta-feira em São Paulo (veja outras novidades ao lado).
O preço da embalagem vai de R$ 90 a R$ 105. A pintura pede compressor e pistola especiais e é feita pelo fabricante MHJ Vidros (0/xx/11/4666-3003; R$ 70 o m2). Uma alternativa é levar o vidro a uma empresa de pintura automotiva.

Caixilhos
Além da variedade de tipos de vidro, Roberto Fialho, 43, professor da pós-graduação em design para a movelaria do Centro Universitário Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), aponta a evolução das ferragens como incentivo ao uso do material.
"Os caixilhos estão menores, e a fixação, mais simples -pode ser feita com cola de silicone e fita adesiva-, mas segura, deixando o vidro aparente e facilitando seu uso interno", explica.
Uma das vantagens do vidro sobre cerâmicas é a dimensão das placas, que chega a 1,20 m x 2,60 m, indicada para revestimento e tampo de mesas.
"Com acabamento superior ao da laca [tipo de verniz], serviço caro e difícil de encontrar, ele é mais fácil de limpar [bastam pano úmido e sabão neutro]", descreve o dono da Cinex, César Cini, 42. (DF)


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