FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para quem sonha com sombra e água fresca no verão, o inverno é o período mais promissor para começar a tirar a piscina do papel. A estação tem a seu favor o baixo custo da mão-de-obra e dos produtos, além da falta de chuvas que atrapalhem a obra. "Agosto e setembro são os meses ideais, porque o mercado está desaquecido", avalia Augusto Araújo, diretor de comunicação da Anapp (Associação Nacional de Fabricantes e Construtores de Piscinas e Produtos Afins). "Com a piscina pronta em setembro, pode-se nivelá-la em outubro e aproveitá-la em novembro", diz o arquiteto Alvaro Guil- lermo, da Arte In Arquitetura. Se faltarem idéias, uma vitrina é a Expolazer (Feira Internacional de Produtos e Serviços para Piscinas, Parques Temáticos e Lazer), que começa na quarta-feira. A piscina é o carro-chefe de 90% dos expositores. Em 2003, o faturamento do setor foi de R$ 810 milhões, com 65 mil instalações, e a previsão é que, neste ano, fique na casa dos R$ 900 milhões, com 75 mil instalações. Os lançamentos vão de tanques com módulos montáveis (que facilitam o transporte) até um robô que faz a limpeza sem a mão do dono. Outro destaque é a iluminação com LED (emissão de luz por diodo, em inglês), concorrente da fibra óptica. Mais barato, o LED tem instalação mais simples e dura mais do que a fibra óptica, que, por sua vez, tem refletores mais discretos e oferece mais segurança contra choques. Duas novidades da feira serão um espaço para a compra de produtos pelos visitantes e o 1º Seminário Nacional sobre Piscinas (dia 12). (ANDRESSA ROVANI)