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São Paulo, domingo, 09 de fevereiro de 2003

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PREÇO

Material de construção sofre alta de 10,64% em relação a janeiro de 2002
O consumidor já percebe nas lojas os aumentos de preços que começaram a ganhar corpo no final do ano passado.
Pesquisado pela Fecomercio SP (Federação do Comércio do Estado de São Paulo), o Índice de Preços no Varejo (IPV) mostra que em janeiro os preços subiram 5,23% em relação a dezembro do ano passado e 10,64% quando comparados com os de janeiro de 2002.
Os produtos que sofreram maior remarcação em relação ao primeiro mês do ano passado foram o cimento branco e a argamassa (61,46%), o fio de cobre (51,38%), o cimento Portland (41,28%) e o ferro em barra (40,14%).
De dezembro para cá, os preços que mais subiram foram os da tinta látex (17,25%), dos azulejos (16,68%) e dos lavatórios e tanques (16,02%).
Fábio Pina, 32, assessor econômico da Fecomercio, acha que o dólar não é o único vilão. "Outros custos são repassados e as empresas tentam recompor margens de lucro."
O aumento em relação a janeiro do ano passado é menor do que o verificado em janeiro de 2002 (14,8%), em relação ao ano anterior, mas superior aos índices registrados desde 1999.
De 1999 a 2002, os preços subiram 52,52% -a cesta com 20 itens básicos passou de R$ 893,44 para R$ 1.362,69.
Para Eduardo Zaidan, 51, vice-presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), a alta é exagerada. "Boa parte é oportunismo."
"Por ora parece inflação inercial [gerada pela expectativa de aumento de custos]", diz Pina. (FREE-LANCE PARA A FOLHA)


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