São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006
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Verão em reforma Confira 30 lojas com itens para construção e decoração em liqüidação
EVELYN CARVALHO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O 13º salário, a maior disponibilidade de tempo e a vontade de deixar o ambiente bonito para o ano que chega são alguns dos fatores que contribuem para que as férias de verão sejam um bom momento para reformar ou redecorar a casa. A novidade quente é que muitas lojas de construção e de decoração estão antecipando as tradicionais queimas de estoque para antes do Natal. De olho no comportamento do consumidor, as ofertas focam os produtos de maior saída (confira quadro na pág. 2). "É a hora em que os clientes finalizam obras que já começaram ou fazem pequenos reparos", diz Paulo Cesar Ferreira, diretor da Leroy Merlin de São Caetano do Sul (SP), que aposta nos itens de decoração na sua última grande oferta de 2006. Renovação Por conta do calor, a pintura da casa é uma das vedetes da estação. A secagem mais rápida agiliza a obra, e o impacto de uma nova cor nas paredes reforça o espírito de renovação típico desta época do ano. No caso da relações-públicas Katerina Volcov, a virada do clima definiu outro tipo de reforma: fazer uma cobertura para a área de serviço. "As chuvas já começaram, e a máquina de lavar e o tanque estão em uma área aberta", conta. Ao pesquisar materiais em lojas perto de casa e do trabalho, ela elegeu as telhas recicláveis: "Elas deixam entrar mais luminosidade e são ecológicas", afirma. Nos "home centers", materiais como telhas, louças e cerâmicas de linhas antigas ou limitadas ficam expostos em tendas do lado de fora das lojas. Cuidados Apesar da tentação das ofertas, o consumidor precisa estar atento ao fato de os lotes geralmente serem únicos. Assim, a reposição de uma mesma cor ou de um mesmo modelo será praticamente impossível. Manter o foco do projeto e não abrir mão da pesquisa. Essas são as dicas para quem busca reformar a casa com economia, válidas para qualquer época do ano. "A pessoa precisa ter bem claro o que quer fazer, pois a obra sempre aumenta além do que ela planejou", diz Mauro Florio, da C&C. Para o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção), Cláudio Conz, o consumidor deve levar em conta não somente o preço, mas a adequação do produto ao projeto, além "da origem e das propriedades dos materiais". Próximo Texto: Itens mais baratos atraem até arquitetos Índice |
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