São Paulo, domingo, 13 de janeiro de 2008 |
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Corpo fechado Guarda-corpos de varandas e de escadas têm norma técnica revista para assegurar sua resistência e durabilidade
DÉBORA FANTINI DA REPORTAGEM LOCAL Mais do que um detalhe estético da fachada de um edifício, os guarda-corpos de varandas são um item de segurança. A revisão da norma técnica obrigatória que regulamenta seu projeto, sua fabricação e sua instalação -a NBR 14.718- será publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) neste semestre. Entre as modificações feitas na primeira versão, de 2001, está a inclusão de especificações sobre os diferentes materiais de que são feitos guarda-corpos -que, além de varandas, protegem escadas- com remissões a normas técnicas específicas desses materiais, caso existam. "Um guarda-corpo deve atender às exigências de resistência a impactos e a pressão prescritas na norma", afirma Fabiola Rago, consultora da Afeal (Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio) e coordenadora da comissão de revisão da norma. Os modelos são de alvenaria (R$ 45 o m2), usado em prédios econômicos; de ferro (R$ 85 o m2), nos de padrão médio, e de alumínio e vidro (R$ 350 o m2), nos de alto padrão. Uma preocupação é combater a corrosão do guarda-corpo. Ferro e aço devem vir de fábrica galvanizados. Fique atento à ferrugem, especialmente nos gradis ornados. A solda rompe a proteção, tornando esses pontos sensíveis à oxidação. Para combatê-la, é importante fazer manutenção do tratamento antiferrugem e da pintura na freqüência indicada pelos fabricantes dos produtos. "Qualquer ponto de ferrugem inutiliza tubos ocos. Se forem maciços, não basta pintá-los, é preciso fazer tratamento antiferrugem", afirma o engenheiro Fábio Gadioli, da comissão de revisão da NBR 14.718. Perfis de alumínio devem ser anodizados (oxidação protetora feita na fabricação) e limpos freqüentemente com pano úmido e sabão neutro. Já o vidro deve ser laminado, que não estilhaça e é mais resistente. Na manutenção, cheque a borracha de vedação. "Ela resseca com o tempo e deve ser trocada", afirma o gerente de projetos da construtora Company, José Albuquerque. A inspeção visual pode ser feita com a vistoria da fachada. Uma visita técnica de duas horas por apartamento custa R$ 195 (Igê: 0/xx/11/2296-7988). Próximo Texto: Achatamento do peitoril desagrada especialistas Índice |
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