COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nem sempre a caçamba é a melhor solução para quem faz uma reforma. Se ela for de menores proporções, a opção mais indicada será levar o entulho até um EcoPonto (Estação de Entrega Voluntária de Inservíveis), mantido pela Prefeitura de São Paulo.
"O pequeno gerador de resíduos, como chamamos as pessoas que fazem reparos como a troca de um piso em sua casa, dificilmente vai conseguir encher uma caçamba só de entulho e outra com madeira e vidro", explica Sergio Angulo, do laboratório de materiais de construção civil do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo).
"É melhor que ele vá separando na obra os diferentes tipos de resíduo. Assim ele pode levar uma coisa de cada vez aos EcoPontos", ensina.
A triagem do material se faz necessária mesmo para ter uma ideia mais precisa sobre o volume de entulho gerado.
"Se estiver tudo separado e organizado, os 4 m3 da caçamba talvez sejam realmente utilizados", aconselha Angulo.
Os EcoPontos limitam a quantidade de resíduo descartado a 1 m3 por dia.

Restos de poda
Mesmo o problema comum da utilização indevida da caçamba por parte de terceiros -vizinhos ou passantes- poderia ser minimizado com a adoção dos EcoPontos.
"Por que não deixar a prefeitura levar o lixo orgânico e ir a um EcoPonto deixar móveis usados e entulho?", questiona o presidente do Sieresp (Sindicato das Empresas Removedoras de Entulho do Estado de São Paulo), Clodoaldo José da Silva.
Atualmente a prefeitura possui 35 EcoPontos espalhados pela cidade, onde é possível entregar não só entulho mas também lixo reciclável e restos de poda de árvore, por exemplo.
As localizações dos EcoPontos estão disponíveis na internet. Confira o endereço eletrônico no quadro do lado esquerdo desta página.
(MARIANA DESIMONE)


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