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RENOVÁVEL
Segundo a USP, material suporta cargas como chuvas de granizo
Novas telhas de fibra vegetal chegam às lojas
Duas empresas planejam lançar
telhas de fibra vegetal a partir do
segundo semestre deste ano.
Alternativas ao amianto (que
pode causar câncer), as fibras de
celulose aliam-se a fibras plásticas
(de PVA ou polipropileno) na
composição das peças.
A Permatex/Infibra, de Leme
(189 km a noroeste de SP), já vende caixas-d'água de fibra de celulose e deve estrear uma linha de
telhas desse material em agosto.
A catarinense Imbralit planeja
comercializar esses produtos (especialmente telhas) em 2005.
O material custará de 20% a
50% a mais do que seus similares
em amianto, segundo fabricantes.
As duas empresas pesquisam o
uso das fibras em parceira com a
Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) e a
Escola Politécnica (ambas da Universidade de São Paulo).
"As telhas suportam melhor
cargas dinâmicas, como uma
chuva de granizo", explica Holmer Savastano Júnior, 41, coordenador de estudos do uso de fibras
vegetais e professor do Departamento de Engenharia de Alimentos, Área de Construções e Ambiência da FZEA-USP.
A fibra de celulose é considerada a mais viável para comercialização a curto prazo, mas o grupo
também estuda como usar fibra
de sisal, bananeira e coco.
"As empresas estão pesquisando alternativas ao amianto, mas
ainda há poucas opções nacionais
no mercado", avalia João Carlos
Paes, 73, presidente da Abifibro
(Associação Brasileira das Indústrias e Distribuidores de Produtos
de Fibrocimento).
ONDE ENCONTRAR: Holmer Savastano
Júnior: holmersj@usp.br ou 0/xx/19/
3565-4153; Imbralit: 0/xx/48/461-9500;
Permatex/Infibra: 0/xx/19/3573-6400.
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