São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002

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DECORAÇÃO

Vinil, tecido, couro, fibra natural e de vidro ocupam espaço antes dominado pelo derivado da celulose

Revestimento de parede redefine seu papel

Fernando Moraes/Folha Imagem
Fotografia impressa em lona mostra cena noturna de Nova York; custa R$ 400, na Tergo Print


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Foi-se o tempo em que o papel de parede era confeccionado apenas com papel. Agora esse revestimento pode ser de vinil, de tecido, de couro, de fibras naturais ou de fibra de vidro, embora boa parte mantenha o papel como base.
Além disso, pode melhorar o isolamento acústico e ajudar no combate a alergias, fungos, mofo e bolor. E as vantagens não param por aí. Arquitetos e decoradores se unem em coro para dizer que esses revestimentos tornam menos torturantes as obras.
"O papel é um material facílimo de aplicar e não faz sujeira. Pode ser colocado com as pessoas em casa. Como a cola é à base de água, não tem cheiro forte, nem faz mal à saúde", explica a arquiteta Ana Cristina Lourenço, 32.
Por essas e outras, hoje os revestimentos de parede são consagrados entre os especialistas. Mas não foi sempre assim. Só há pouco o material se revelou atraente para arquitetos e decoradores.
"Achava todos os tipos disponíveis com cara de antigo. Mas, ao conhecer os importados, percebi que são um recurso interessante, principalmente os de tecido e os que têm texturas", conta o arquiteto Toninho Noronha, 56.
Os revestimentos também têm lugar especial nos projetos da arquiteta Ana Maria Vieira Santos. "Eu os utilizo em salas de jantar, quartos de adolescente, lavabos, salas, escritórios. As infinitas possibilidades de texturas e cores permitem essa aplicação dinâmica."
Apesar da demanda, a indústria brasileira anda a passos lentos. Há poucos fabricantes, e os tipos feitos aqui são apenas os comuns e os vinílicos, com uma fina camada de plástico. A maior bronca dos profissionais é a oferta limitada de padronagens e de tipos.
Outra vantagem dos papéis modernos, principalmente dos importados, é a durabilidade. Alguns deles, por serem feitos com materiais sintéticos, como os vinílicos, acabam tendo uma proteção extra em relação aos comuns.
Em contrapartida, o fato de durarem muito pode representar um incômodo para os moradores. É o que acontece com a advogada Mery Chohfi, 33. "Eu adoro, mas acabo enjoando." A solução é escolher cores mais suaves.
Uma das poucas restrições ao uso de revestimentos é a sua aplicação em ambientes úmidos, como banheiros. Exceto pelo de fibra de vidro, não há papel de parede que possa ser exposto à umidade. (ISABELA LEAL)


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