São Paulo, domingo, 21 de setembro de 2008

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dois toques

Novo projeto de quarto se volta para aconchego

Luz, piso e roupa de cama "quentes", aliados a espelho e cama "box", acolhem sem sufocar

MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A vontade expressa pelo casal que havia se mudado para a casa nova era transformar seu quarto, com uma área de apenas 8,7 m2, em um ambiente aconchegante -sem a sensação de aperto.
Para atingir esse objetivo, a arquiteta Carla Dichy tinha que aproveitar bem no projeto cada canto disponível.
Ao iniciar a ocupação, o item escolhido foi uma cama do tipo "box", com dois colchões e 1,6 m de comprimento, para priorizar a circulação no quarto. "Uma cama "king size" ficaria muito grande", pondera Dichy.
Também com o intuito de ocupar menos espaço, a TV de plasma foi suspensa na parede.
A arquiteta apostou em duas faixas verticais de papel de parede ao lado da cama a fim de obter a percepção de amplitude. Sobre a cabeceira, um espelho ajuda na tarefa de "aumentar" o cômodo.

Na cama
As luminárias pendentes de cada lado da cama foram uma das alternativas adotadas para "esquentar" o quarto.
"Fica uma luz amarela bem suave, que deixa o ambiente aconchegante", aponta Dichy.
Roupas de cama, feitas de fibras naturais de algodão e de linho, tornam o espaço acolhedor. Cores neutras foram escolhidas "para que o ambiente não tivesse informação demais", explica a arquiteta.
Foi necessário optar por uma cartela de cores em que o branco não fosse predominante -ele "esfriaria" o cômodo. Os tons preponderantes são bege, cru e "off-white" (branco amarelado ou acinzentado).
No chão, a arquiteta preferiu deixar o piso de madeira clara -que é um material "quente"- à mostra. "Se puséssemos um tapete, haveria muito pouco chão à vista", explica.


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