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dois toques
Novo projeto de quarto se volta para aconchego
Luz, piso e roupa de cama "quentes", aliados a espelho e cama "box", acolhem sem sufocar
MARIANA DESIMONE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A vontade expressa pelo casal que havia se mudado para a
casa nova era transformar seu
quarto, com uma área de apenas 8,7 m2, em um ambiente
aconchegante -sem a sensação de aperto.
Para atingir esse objetivo, a
arquiteta Carla Dichy tinha
que aproveitar bem no projeto
cada canto disponível.
Ao iniciar a ocupação, o item
escolhido foi uma cama do tipo
"box", com dois colchões e 1,6
m de comprimento, para priorizar a circulação no quarto.
"Uma cama "king size" ficaria
muito grande", pondera Dichy.
Também com o intuito de
ocupar menos espaço, a TV de
plasma foi suspensa na parede.
A arquiteta apostou em duas
faixas verticais de papel de parede ao lado da cama a fim de
obter a percepção de amplitude. Sobre a cabeceira, um espelho ajuda na tarefa de "aumentar" o cômodo.
Na cama
As luminárias pendentes de
cada lado da cama foram uma
das alternativas adotadas para
"esquentar" o quarto.
"Fica uma luz amarela bem
suave, que deixa o ambiente
aconchegante", aponta Dichy.
Roupas de cama, feitas de fibras naturais de algodão e de linho, tornam o espaço acolhedor. Cores neutras foram escolhidas "para que o ambiente
não tivesse informação demais", explica a arquiteta.
Foi necessário optar por uma
cartela de cores em que o branco não fosse predominante
-ele "esfriaria" o cômodo. Os
tons preponderantes são bege,
cru e "off-white" (branco amarelado ou acinzentado).
No chão, a arquiteta preferiu
deixar o piso de madeira clara
-que é um material "quente"-
à mostra. "Se puséssemos um
tapete, haveria muito pouco
chão à vista", explica.
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