TATIANA DINIZ
DA REPORTAGEM LOCAL

Piso destruído por cupins, formigueiros no sistema elétrico, calhas entupidas pelos pombos. Com a proximidade do verão e o aumento da temperatura, as pragas urbanas voltam a se proliferar.
Os estragos causados por esses inconvenientes "visitantes" podem levar à desvalorização do imóvel e representar prejuízos significativos. Para evitá-los, é importante ficar atento aos primeiros sinais de infestação, pois quanto mais avançado o processo, mais difícil de ser revertido, ensinam os especialistas.
"As pessoas só procuram ajuda quando a praga "toma conta" de tudo, o que é arriscado. Há casos irreversíveis, em que é preciso demolir e construir outra vez", alerta Lúcia Schuller, bióloga especializada em pragas urbanas.
Ela explica que os primeiros sinais de imóvel infestado nem sempre são evidentes. "O cupim deixa um pó semelhante à areia ou constrói túneis sob a superfície atacada. E as formigas e pombos ficam em maior quantidade."
A especialista ensina ainda que é possível realizar algumas ações de prevenção às pragas durante o período de construção. "É sempre bom criar condições que evitem a umidade. Vale dar preferência aos pisos frios (pedra ou cerâmica, por exemplo) e cobrir o contrapiso com um lençol plástico."
Antonio Marco França, presidente da Aprag (Associação Paulista dos Controladores de Pragas Urbanas), concorda. "A prevenção é um método eficaz."


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