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Materiais e resíduos devem estar separados segundo o tipo
DA REPORTAGEM LOCAL
A produção de resíduos na
obra se inicia quando o terreno
é preparado para montar o canteiro. "Na hora da demolição
tem de começar o gerenciamento de resíduos. Há uma
quantidade enorme deles nessa
fase", afirma Élcio Carelli, diretor da empresa de gestão de resíduo Obra Limpa.
Batentes, portas, janelas, peças de cerâmica e porcelana podem ser reutilizados. A parte de
alvenaria deve ser separada como entulho e ser destinada a
um aterro que receba esse tipo
de material. "50% dos resíduos
são alvenaria", estima o professor Ubiraci Lemes de Souza.
"Se bem triturado, com marrete ou máquinas, o entulho
pode preencher buracos na
construção", aponta a arquiteta
Juliana Gehlen, cujo mestrado
na Universidade de Brasília foi
sobre gestão de resíduos.
Madeira precisa ser separada
em outro local e destinada para
reciclagem. Amianto e gesso
não devem ficar junto com a alvenaria, já que seu descarte pode ser tóxico. Para restos de tintas e solventes, em geral tóxicos
e inflamáveis, o ideal é contatar
o fornecedor e saber qual destino pode ser dado às sobras.
Estoque
A principal recomendação na
hora de estocar os materiais é
seguir as orientações do fabricante: altura máxima para pilhas, local de armazenamento,
ambiente com ventilação etc.
Os materiais devem ficar
próximos do ponto em que serão usados, para evitar o transporte dentro da construção.
"Em um canteiro limpo, perdem-se menos material e menos tempo. Obras com autogestão costumam ter o dobro da
perda do que as com gestões
profissionais", diz Souza.
(CC)
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