São Paulo, domingo, 23 de dezembro de 2007

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CASA FORTE

Sistema de controle de acesso com sensores biométricos e simuladores de presença chega a custar R$ 100 mil

Segurança eletrônica imita até cão na casa

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Acrescentar um "molho" no feijão-com-arroz da segurança da casa nas férias pode ter a sofisticação -e o preço- de um restaurante cinco estrelas.
São várias as opções disponíveis no mercado, entre sensores de presença e sistemas de alarme, de câmeras de vigilância, de proteção perimetral -cercas elétricas ou eletrônicas-, de controle de acesso.
Se o morador quiser equipar a casa com sistemas e tecnologias de ponta, como controle de acesso com sensores biométricos e simuladores de presença, poderá gastar até R$ 100 mil.
Mas, com um valor cem vezes menor (R$ 1.000), pode-se equipar uma casa de 120 m2 com sistema de alarme básico. Essa alternativa inclui painel com teclado, sirene e bateria e dois ou três sensores magnéticos, que ficam em portas ou janelas, ou de presença.
Já um sistema de alarme com quatro câmeras de vigilância e uma placa de captura pode ser instalado com R$ 6.000.
Essa também é a faixa de preço de uma novidade, o Control4, controlador residencial que, entre outras funções de automação, faz as vezes de um simulador de presença na casa.
"O equipamento envia comandos às luzes da casa para acender em horários predeterminados, com a vantagem de que eles não precisam ser os mesmos todos os dias", diz Eduardo Almeida, gerente de automação do sistema.
"Com um sensor de movimento instalado no portão, é acionada até uma gravação de latidos de cachorro."
Dependendo da configuração, o Control4 envia dados a uma central de monitoramento. O kit básico com controlador, controle remoto de tela LCD, dois dimmers e uma tomada custa R$ 5.999.

Monitoramento
O monitoramento de alarmes por uma central 24 horas -responsável por acionar os órgãos competentes em caso de invasão ou emergência- custa a partir de R$ 100 mensais.
Nessa cesta, a comunicação entre a central e o cliente é feita por linha de telefone fixo.
A opção por GPRS (telefonia celular) ou rádio significa um incremento de R$ 50 por mês.
A instalação dos sistemas mais básicos é feita normalmente em até 72 horas, mesmo no período de maior procura.
Oswaldo Oggiam, diretor de comunicação da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), aponta outros caminhos tecnológicos que reforçam a eficácia dos sistemas de segurança, como o aumento das opções de comunicação entre os alarmes e a central de monitoramento.
Esse contato não é realizado apenas por telefone -sujeito, assim, ao corte da linha pelos ladrões. Pode ser feito também sem fio, por sinal de celular, rede de internet sem fio e radiofreqüência.
Outro sistema é o controle de acesso por sensores biométricos, com identificação por impressões digitais, leitura de íris e reconhecimento de voz.
"As evoluções dos setores de tecnologia da informação e da comunicação trazem potencial enorme de crescimento das soluções de segurança eletrônica", resume o diretor da Abese.
(CELSO DE CAMPOS JR.)

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