São Paulo, domingo, 24 de dezembro de 2006

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CASA SEGURA

Proteção se esconde para não atrair ladrão

Seguro residencial requer orçamentos dos bens para cobrir prejuízos e custa, em média, de R$ 70 a R$ 170

DA REPORTAGEM LOCAL

Transformar a casa ou o prédio em uma fortaleza pode ter efeito inverso, na opinião do arquiteto George Hochheimer: "Uma segurança muito ostensiva transmite a idéia de que se guarda algo muito valioso e atrai ladrões".
Há mesmo quem acredite que quantidade de aparatos e tecnologia dificultam, mas não eliminam o perigo de invasão.
"Os ladrões ficam inibidos, mas, quando querem, dão um jeito", afirma Lia Antoniades, 55, síndica de um condomínio em Santana (zona norte).
Depois que dois dos 124 apartamentos foram invadidos na ausência dos donos, contratou-se uma empresa de segurança.
A vigilância, com câmeras e vigias 24 horas, custa cerca de R$ 14 mil mensais. Em uma casa, o valor médio é de R$ 2.000.
"Ainda não colocamos cercas elétricas e sensores por falta de caixa", explica Antoniades.

Proteção pós-roubo
Um seguro residencial ajuda a recuperar eventuais perdas. Além de furtos e roubos, ele cobre incêndios e danos elétricos.
O preço médio da franquia de uma casa é de R$ 170, e o da de um apartamento, de R$ 70 anuais. Há seguradoras que oferecem extras como inspeção periódica e chaveiro 24 horas.
Para receber a indenização, o morador terá de apresentar comprovantes dos bens -notas fiscais, extratos de cartão de crédito e manuais- e três orçamentos de cada item.
"É uma dor de cabeça a mais, e os valores sofrem depreciação", avisa a arquiteta Fernanda Belotto, 27, que teve a casa assaltada. Ela observa ainda que alguns itens, como jóias, obras de arte e laptops precisam de seguro à parte. (DF)

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