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CASA SEGURA
Proteção se esconde para não atrair ladrão
Seguro residencial requer orçamentos dos bens para cobrir prejuízos e custa, em média, de R$ 70 a R$ 170
DA REPORTAGEM LOCAL
Transformar a casa ou o prédio em uma fortaleza pode ter
efeito inverso, na opinião do arquiteto George Hochheimer:
"Uma segurança muito ostensiva transmite a idéia de que se
guarda algo muito valioso e
atrai ladrões".
Há mesmo quem acredite
que quantidade de aparatos e
tecnologia dificultam, mas não
eliminam o perigo de invasão.
"Os ladrões ficam inibidos,
mas, quando querem, dão um
jeito", afirma Lia Antoniades,
55, síndica de um condomínio
em Santana (zona norte).
Depois que dois dos 124 apartamentos foram invadidos na
ausência dos donos, contratou-se uma empresa de segurança.
A vigilância, com câmeras e
vigias 24 horas, custa cerca de
R$ 14 mil mensais. Em uma casa, o valor médio é de R$ 2.000.
"Ainda não colocamos cercas
elétricas e sensores por falta de
caixa", explica Antoniades.
Proteção pós-roubo
Um seguro residencial ajuda
a recuperar eventuais perdas.
Além de furtos e roubos, ele cobre incêndios e danos elétricos.
O preço médio da franquia de
uma casa é de R$ 170, e o da de
um apartamento, de R$ 70
anuais. Há seguradoras que
oferecem extras como inspeção
periódica e chaveiro 24 horas.
Para receber a indenização, o
morador terá de apresentar
comprovantes dos bens -notas
fiscais, extratos de cartão de
crédito e manuais- e três orçamentos de cada item.
"É uma dor de cabeça a mais,
e os valores sofrem depreciação", avisa a arquiteta Fernanda Belotto, 27, que teve a casa
assaltada. Ela observa ainda
que alguns itens, como jóias,
obras de arte e laptops precisam de seguro à parte.
(DF)
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