COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Tendinite, dores lombares, circulação sanguínea deficiente. Não são poucos os problemas de quem trabalha em instalações inadequadas. Assim, é preciso estar atento a fatores como o espaço para as pernas, o apoio dos pés no chão e a distância do monitor aos olhos.
Rogério Silva Shih, de comitê da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), diz que a mesa de trabalho precisa de uma área livre para consulta de livros e cadernos e para a colocação do teclado e do mouse.
As medidas indicadas são 60 cm de profundidade e 60 cm de largura. A tela deve estar a 45 cm dos olhos. A altura da mesa ao chão vai de 70 cm a 75 cm.
Os cantos da bancada devem ser arredondados. Cadeiras requerem apoios para braços e rodízios para a movimentação do usuário, que deve manter os pés apoiados no chão.

Mudanças
Algumas das normas da ABNT para mobiliário de trabalho serão reformuladas e reeditadas nos próximos meses. A cada cinco anos, em média, a associação adapta as regras às mudanças que acontecem nas diversas atividades de trabalho.
Segundo Reinaldo Bansi, da comissão que cria regras para estações de trabalho, as medidas são alteradas para atender a padrões de ergonomia.
Uma das alterações será motivada pela profundidade das telas de computador. "Eram espaçosas e passaram a ser planas", comenta. "Tudo é contemplado em normas. Para saber se o mobiliário que se deseja adquirir passou pela certificação, o consumidor pode pedir na loja um laudo de conformidade emitido pela ABNT."
Ele indica que a empresa desenvolveu um produto de acordo com a norma. "A ajuda de um profissional qualificado, como um arquiteto, também é recomendada", diz Bansi.
As normas existentes são citadas no site do Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br/legislacao/nor mas_regulamentadoras/default.asp). O texto de cada uma é vendido pela ABNT em seu site (www.abnt.org.br).


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