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Usado principalmente em paredes de apartamentos, o sistema "dry wall" tem peculiaridades, conta com acessórios próprios e até com variações do material.
Para pendurar quadros numa parede dessas, por exemplo, é preciso usar buchas especiais. "Elas têm garras que se abrem quando entram e ficam fixas", explica a arquiteta Telma Sabadin.
Outro cuidado é checar se há reforço de madeira por dentro do gesso nos locais que vão receber armários suspensos. Caso não exista, há duas saídas: fixar o móvel nos montantes metálicos que existem a cada 60 cm ou instalar o reforço na parede.
Com a aceitação do "dry wall" pelo mercado, surgem também as variações sobre o produto, como a parede desmontável Finiplaco. "Nesse caso, as placas do gesso não são rejuntadas", diz Wilson Antônio Barbosa, coordenador comercial da Placo.
A novidade custa cerca de R$ 100 o m2, e a convencional vai de R$ 30 a R$ 60 o m2.
Outra adaptação é a versão da porta de correr embutida. Segundo a Interwall, que a vende, uma porta custa a partir de R$ 400.
Há ainda outros produtos especiais para o gesso acartonado. É o caso das bacias sanitárias suspensas da Deca. "O "dry wall" permite a saída horizontal, de forma que a tubulação passe pela parede", conta Marco Milleo, 45, responsável pelo desenvolvimento de produto e marketing da Deca.


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