Número de vezes em que o sistema é acionado também conta na opção

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por trás do comando que aciona o "abre-te, sésamo" do portão a um toque, não existe mágica. Pelo contrário: é preciso dimensionar bem o equipamento para o truque não falhar, especialmente na adaptação de um portão manual.
"É importante escolher um motor adequado ao tamanho do portão", reforça o coordenador do curso de arquitetura e design de interiores da Anhembi Morumbi, Fabio Mariz.
Reinaldo Portelinha, 26, gerente de marketing da fabricante PPA, afirma que os principais problemas de manutenção advêm da instalação incorreta dos automatizadores.
"Também pode acontecer de o consumidor comprar o produto errado para o tamanho do seu portão", acrescenta.
Na casa de Margarete Reis, 53, o portão é todo de madeira -e pesado. Para uma movimentação adequada da estrutura, ela precisou instalar dois motores novos.
Eles não pedem troca de óleo, como os anteriores, e são econômicos. "Não chegou a dar diferença na conta de energia elétrica", lembra Reis.
Outra característica que deve ser levada em conta é a quantidade de vezes que o mecanismo será acionado durante o dia.
Há diferença de modelos para uso mais constante, como acontece em escritórios e condomínios, ou menos freqüente, como em residências.
Para quem se preocupa com a possibilidade de clonagem de controle remoto, os modelos mais atuais possuem sistemas que dificultam essa prática.
"Hoje, dificilmente um portão se abre com um controle de outro, como acontecia há dez anos", explica Portelinha.
As novidades tecnológicas não param na rapidez para abrir e fechar o portão.
O problema de ter de acionar o sistema manual de emergência quando faltava energia elétrica na casa foi resolvido.

Bateria
"Os novos sistemas de automatização funcionam à bateria", aponta o técnico em automatizador da fabricante Garen, Demilson dos Anjos, 28.
O design também evoluiu. "As peças ficaram mais bonitas", complementa.
A enfermeira Neide Santos, 56, aprovou o uso de baterias. "Quando não havia energia, tinha que desparafusar todo o portão para conseguir abri-lo. Com as baterias, não tenho mais esse problema", afirma.
(MARIANA DESIMONE)