+ Coluna
+ Coluna
MATIAS SPEKTOR
Política externa da polarização
Lula e FHC fizeram coisas que o outro jamais faria. Um cultivou os regimes de Síria, Líbia e Irã, lançou uma política africana e se negou a criticar Cuba e Venezuela. Outro celebrou Carlos Menem na Argentina e protegeu Alberto Fujimori no Peru, criticou Cuba e assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear. No entanto, a estratégia externa no período avançou na interseção entre as duas forças.