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Dilma não quer 'revanchismo' em ação da Comissão da Verdade A presidente Dilma Rousseff pediu aos sete escolhidos para integrar a Comissão da Verdade que não haja "revanchismos" contra os militares. Segundo Dilma, o grupo formado será "de Estado, e não do governo", e o Planalto proporcionará a ele todos os meios para que não haja empecilhos ao seu trabalho. A comissão já se reúne na próxima semana, tendo como prioridade a investigação sobre os mortos e desaparecidos na ditadura militar (1964-85) no país. Membros do grupo revelaram à Folha que também discutirão a possibilidade de investigar crimes cometidos pela esquerda armada. A Comissão pretende aprofundar os trabalhos iniciados em 1995 pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, cuja lei, aprovada no governo FHC, reconheceu a responsabilidade do Estado nos crimes e nas mortes provocadas pela ditadura. Na época, os envolvidos nos episódios não foram ouvidos. Definida a Comissão, o governo trabalhará agora para fortalecer a imagem do ministro da Defesa, Celso Amorim, entre seus comandados de farda. Estão nos planos anúncios de programas de reequipamento das Forças Armadas, como a compra dos caças para a Aeronáutica. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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